O polêmico tema de violação de privacidade para fins comerciais é novamente trazido à tona. O site de tecnologia TechCrunch divulgou nesta terça-feira, 29/01/2019, que o Facebook possui um programa que absorve toda a atividade de telefone e web de um usuário. Desde 2016 a companhia paga US$ 20 por mês para que usuários entre 13 e 35 anos instalem o aplicativo “Facebook Research", o qual permite, dentre outras afrontas à intimidade dos usuários, acesso às mensagens privadas em redes sociais, mensagens trocadas pelo Whatsapp, bem como buscas e atividades de navegação.
Ao tomar conhecimento da situação, a Apple retirou o aplicativo ”Facebook Research” da App Store. O Facebook, por sua vez, se defendeu afirmando que “não estava espionando as pessoas”. Em agosto de 2018 a empresa já tinha passado por uma situação semelhante, quando seu aplicativo “Onavo Protect” foi banido pela Apple.
O caso levanta questões que vão desde a possível concorrência desleal entre as empresas, dado que esses aplicativos permitem acesso completo ao comportamento dos usuários, o que fazem, conversam, gostam, até a violação de privacidade, já que são verdadeiros sistemas operacionais de captação de dados com capacidade de utilizar e tornar públicas informações que, em princípio, deveriam permanecer sigilosas.
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