Ao pensar em blockchain automaticamente vem à mente as Bitcoins ou criptomoedas (forma de dinheiro eletrônico), mas esses conceitos não se confundem.
Conhecida por estar por trás da Bitcoin, o blockchain consiste em uma tecnologia que pode ser empregada em diversos setores. No dia 28.01.19 a revista Exame publicou uma matéria elencando dez tendências de negócios com potencial para bombar em 2019, todas elas visando melhorar a qualidade de produtos e serviços aos usuários finais. Dentre elas, o blockchain, que registra dados em blocos digitais de modo descentralizado para garantir a segurança das informações, tem grande potencial para impactar positivamente os negócios de empresas e startups.
Dentre outros benefícios, essa tecnologia permite o registro de transações e o armazenamento de informações de modo simples e seguro, facilitando o trabalho das empresas, principalmente das atuantes no mercado financeiro, que terão como garantia a segurança digital de operações realizadas no ambiente virtual. Além disso, o blockchain é capaz de transformar a maneira com que bancos, usuários e investidores se relacionam no mercado, visto que, por ser criptografado, apenas permite o acesso dos usuários previamente registrados, estando menos sujeito a ataques e falhas de segurança contra dados privados do que os sistemas convencionais.
Mas o melhor de tudo ainda não foi dito: ao usar tecnologia blockchain os custos de cada transação são reduzidos já que não possui uma autoridade central verificadora, papéis, regulações excessivas ou muito capital humano envolvido. Esse benefício é garantido a todos os usuários, sejam pessoas físicas transacionando em moedas digitais ou empresas emitindo títulos de crédito, por exemplo. Reduzem-se os custos para execução das operações, aumentando o rendimento de seus usuários.
Conforme divulgou Folha de São Paulo, no Brasil a tecnologia blockchain ainda está começando a ser usada. De 4200 empresas que fazem parte da Associação Brasileira de Startups, apenas 9 fazem seu uso nos negócios. Segundo indica um levantamento realizado pela criptomoeda.org, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar no ranking dos países que mais utilizam essa tecnologia, enquanto o Brasil ocupa a 11ª posição.
Dito isto, está na hora de o Brasil começar a ganhar posições nesse ranking, pois essa tecnologia, quando pegar, vai bombar.
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